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Maternidade Sincera: A pandemia e os impactos sobre as mulheres
VoltarFaz um ano que as famílias de todo o mundo sofrem com os impactos da pandemia da Covid-19 em suas rotinas. Mas faz muito mais tempo do que isso que as mulheres vivenciam jornadas de trabalho duplas ou triplas e fazem verdadeiros malabarismos, acumulando tarefas profissionais, da casa e dos filhos. Porém, o que a pandemia acabou por deixar ainda mais latente, é que a divisão de tarefas entre os sexos é extremamente desigual. O resultado? Mulheres sobrecarregadas, com crises de ansiedade e esgotadas física e mentalmente.
A situação é tão alarmante que, quando os primeiros países começaram o isolamento, a ONU Mulheres lançou um alerta mundial, advertindo autoridades políticas, sanitárias e organizações sociais sobre a forma como a pandemia e o isolamento social poderiam afetar as mulheres - tanto através da sobrecarga de trabalho como através do incremento dos índices de violência doméstica e diminuição de acesso a serviços de atendimento.
Nos últimos meses, diversos estudos sobre os efeitos da pandemia da Covid-19 na vida das mulheres brasileiras têm revelado que o que era previsto, de fato se concretizou. Some à rotina já agitada das mulheres a intensificação dos serviços domésticos, o cuidado mais próximo de familiares idosos, a adaptação ao trabalho remoto - no caso de muitas delas - e ainda o acompanhamento dos filhos nas aulas a distância.
Pesquisa da Datafolha/ C6Bank sobre “Os impactos da pandemia sobre a população brasileira”, de agosto de 2020, revelou, por exemplo, que quando o assunto é dinheiro, as mulheres estão se sentindo mais estressadas que os homens: 71% das brasileiras dizem estar mais ansiosas por conta de questões financeiras, contra 63% dos homens. São elas também que estão mais estressadas no trabalho. Com base apenas na PEA (População Economicamente Ativa), 59% das mulheres afirmam estar mais ansiosas por questões profissionais, versus 49% dos homens.
Complementando essa análise sobre o gênero feminino, a pesquisa “Sem Parar: o trabalho e a vida das mulheres na Pandemia”, realizada pelas organizações Gênero e Número e Sempreviva, entre março e abril de 2020, mostrou ainda que metade das mulheres brasileiras passou a cuidar de alguém durante a pandemia (filhos, idosos, pessoas com deficiência ou outras crianças). Dessas, 42% não têm apoio externo, como profissionais, instituições ou vizinhos. Entre as mães, metade (49%) afirmou que aumentou a necessidade de auxiliar os filhos de até 12 anos nas atividades educacionais on-line. Ainda segundo o levantamento, 41% afirmaram trabalhar mais na quarentena. E, para 40% delas, o isolamento social chegou a colocar em risco o sustento dos lares.
Metade das mulheres brasileiras passou a cuidar de alguém durante a pandemia. Fonte: Gênero e Número e SOF Sempreviva Organização Feminista
E para você, como tem sido esse último ano? Como você se sente nesse exato momento? Está mais irritada, ansiosa, carrega consigo uma sensação de desamparo ou de esgotamento físico e emocional? Preserve seu auto-cuidado, esteja atenta a sua saúde física e mental. Deixamos algumas dicas para você refletir e analisar se está no caminho certo:
- - Mantenha uma rotina regular de sono, alimente-se de forma mais equilibrada e dê um intervalo entre as suas atividades do dia. Isso elevará sua qualidade de vida e aumentará sua concentração e desempenho;
- - Identifique se a sua autocobrança por atender com perfeição todas as tarefas não está aumentando ainda mais a sua sobrecarga;
- - Pratique alguma atividade física (em casa ou fora dela, como você se sentir mais à vontade) e estimule a sua mente com hobbies que lhe façam bem.
- - Relaxe! Não se distancie da família e amigos. Seja por vídeo-chamadas ou encontros que respeitem todos cuidados exigidos nesse momento, socialize, converse e tenha momentos prazerosos com quem você gosta;
- - Se você se sente sobrecarregada, negocie um melhor compartilhamento de tarefas, seja em casa ou no trabalho;
- - E sempre que necessário, busque ajuda e orientação de um profissional da saúde. Lembre-se que você não está sozinha nos desafios que esse momento tão delicado nos impõe!