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#Dica de leitura: Emília, Píppi, Alice e o empoderamento feminino
VoltarA literatura é uma ótima forma de ampliar a reflexão das crianças para o combate ao racismo, à xenofobia, ao preconceito, ao machismo e a outras questões que estão estruturadas em nossa sociedade e que, por isso, muitas vezes não nos damos conta e repetimos padrões. No mês de março, em que comemoramos e refletimos sobre a luta das mulheres pelos seus espaços, que tal lermos histórias onde as meninas são protagonistas?
Reinações de Narizinho
Escritor: Monteiro Lobato
Ilustradores: Jean Gabriel Villin e Jurandir Ubirajara Campos
Editora: Globo (Edição Biblioteca Azul)
Reinações de Narizinho é um clássico da literatura infantil brasileira. Lobato deu voz às crianças de maneira inovadora, mostrando que todos os assuntos podem e devem ser abordados na infância. Lobato cria a faladeira e atrevida boneca Emília, uma das personagens femininas mais complexas da literatura no mundo. Dar voz a uma personagem criança, mulher e não humana foi triplamente transgressor para a época.
As aventuras de Emília, Narizinho, Pedrinho, Visconde de Sabugosa, Dona Benta, Tia Nastácia, Quindim, entre muitos personagens, acontecem no Sítio do Picapau Amarelo, um universo que mistura o real e o maravilhoso. Neste cenário questões fundamentais da sociedade são discutidas pela linguagem literária e crítica. Foi no Sítio que essa turminha também recebeu personagens importantes da literatura universal, como Branca de Neve, Cinderela, Peter Pan e Pinóquio.
As aventuras da Emília e sua galera ganharam diferentes versões na televisão e também em desenho animado.
Píppi Meialonga
Escritora: Astrid Lindgren
Ilustrador: Michael Chesworth
Tradutora: Maria de Macedo
Editora: Companhia das Letrinhas
A autora sueca Astrid Lindgren (ganhadora do Prêmio Hans Christian Andersen) escreveu Píppi Meialonga, em 1945, para presentear a filha que estava doente. Píppi é uma garotinha de nove anos que não tem pai e nem mãe e vive somente na companhia de um cavalo e um macaquinho. Independente e ousada, a personagem, além de fazer o que dá na sua cabeça, cozinha sua própria comida, costura suas próprias roupas e enfrenta meninos mais velhos e valentões.
Com o sucesso editorial, a história de Píppi se tornou uma série de livros amplamente traduzidos, longa-metragem e animação.
Dada a importância da autora, após sua morte, em 2002, o governo sueco instituiu o Astrid Lindgren Memorial Award, o prêmio de maior recompensa financeira em todo mundo para livros de literatura infantil e juvenil. O escritor e ilustrador Roger Mello é o único candidato brasileiro a concorrer ao prêmio.
Alice no País das Maravilhas e Alice Através do Espelho
Escritor: Lewis Carroll
Ilustrador: John Tenniel
Tradutora: Maria Luiza X. de A.
Editora: Zahar
Alice é uma menina que está entediada, ouvindo sua irmã mais velha contar uma história sem figuras. De repente, um coelho branco, de jaleco, cartola e com um relógio de bolso cruza correndo a sua frente. Curiosa como toda criança, Alice resolve seguir o coelho apressado e cai num buraco. A queda leva-a para o País das Maravilhas. Considerado percursor do romance nonsense (uma história sem uma linha narrativa tão lógica, mais parecida com o sonho), Alice no País das Maravilhas e Alice Através do Espelho tornaram-se clássicos universais. A menina Alice passará por vários momentos em que ser pequena demais pode ser difícil, mas também ser grande demais pode ser um problema. Dilemas, decisões e escolhas por qual caminho seguir conduzem a história. Com determinação, esperteza e habilidade de argumentação, Alice fará sua jornada mesmo que em seu caminho tenha uma Lebre Doida, um Chapeleiro Maluco, uma Condessa Furiosa e uma Rainha de Copas. Uma história de crescimento interno e externo para crianças de todas as idades.
Alice também já ganhou as telas no desenho animado pelos Walt Disney Studios e versões cinematográficas como a dirigida por Tim Burton.
Volnei Canônica
Presidente do Instituto de Leitura Quindim e especialista em Literatura Infantil e Juvenil
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