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#Dica de leitura: Brincadeira como expressão de afeto
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Por Volnei Canônica.
As dicas de leitura desse mês trazem a brincadeira como forma de manifestar e compartilhar o afeto entre crianças e adultos. Todos nós sabemos que um objeto pode se transformar em muitas coisas na mão de uma pessoa criativa. Seja pelo formato, pela utilidade ou pela sugestão a que o próprio objeto nos remete.
O homem que amava caixas
O homem que amava caixas, escrito e ilustrado pelo artista australiano Stephen Michael King, é um livro que representa muito bem a relação que um brinquedo ou brincadeira pode construir entre adulto e criança. Na história, um pai ama o seu filho, mas não sabe como demonstrar esse amor. Então, o pai utiliza a sua criatividade para construir diferentes possibilidades de brincadeiras com utensílios muito simples: caixas de papelão em diferentes tamanhos e formatos. A narrativa da história mostra um pai e um menino brincando separadamente, mas que, por meio da brincadeira, e da possibilidade de construir algo juntos, se encontram e fortalecem os seus laços de afeto.
O homem que amava caixas
Escritor: Stephen Michael King
Ilustração: Stephen Michael King
Editora: Brinque Book
Chapéu
Você já se perguntou para que serve um chapéu? Talvez para o adulto o chapéu sirva para proteger a cabeça do sol, da chuva ou do frio. Mas na mão de uma criança um chapéu pode virar um barco, um trenó, um kit salva-vidas na floresta e ter muitas outras utilidades. No livro Chapéu, escrito e ilustrado pelo alemão Paul Hoppe, um menino, ao passear com sua mãe, encontra um chapéu abandonado no banco do parque. A partir desse encontro tudo se transforma em muitas possibilidades. Mas será que o ditado “achado não é roubado” é realmente algo que devemos incentivar? Nesta obra a relação criança-brinquedo-adulto, além de estabelecer laços de afeto e proporcionar momentos criativos, também questiona de que maneira a postura que tomamos pode afetar as outras pessoas.
Chapéu
Escritor: Paul Hoppe
Ilustração: Paul Hoppe
Editora: Brinque Book
A brincadeira é a forma que a criança encontra de narrar os seus sentimentos, suas visões e percepções de mundo que estão em constante transformação. O adulto, muitas vezes, esquece que essa linguagem também pode ser utilizada por ele para se conectar com a infância e com os seus próprios sentimentos. Aproveite esse momento de isolamento social para ressignificar o espaço e os objetos da casa transformando-os em possibilidades lúdicas!
Volnei Canônica
Presidente do Instituto de Leitura Quindim e especialista em Literatura Infantil e Juvenil
@institutodeleituraquindim
facebook.com/institutodeleituraquindim