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Amamentação por livre demanda
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Estamos no "Agosto Dourado", mês dedicado à intensificação das ações de promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno.
O leite materno é a base da vida e a recomendação mundial é de que ele deve ser exclusivo até os 6 meses do bebê e complementado com adição de alimentos variados até os 2 anos ou mais. Estudos comprovam que, cada vez mais, o leite materno é reconhecido como a primeira vacina dos lactentes.
Seus benefícios são os mais variados, como:
- proteção contra o desenvolvimento de doenças alérgicas e inflamatórias intestinais,
- proteção contra infecções do trato respiratório e da otite média na infância,
- menor risco da criança adoecer por artrite reumatoide.
- está associado também com melhor desempenho escolar, além de ser fator protetor contra a obesidade infantil.
Aproveitando esse movimento de promoção da importância do aleitamento materno, resolvemos trazer em nosso blog alguns esclarecimentos sobre a amamentação em livre demanda, que possivelmente você já ouviu falar em algum momento e que vem sendo cada vez mais estimulada pelo Ministério da Saúde.
Amamentação por livre demanda
Como o próprio nome já sugere, amamentar em livre demanda significa não se preocupar com o relógio. Ou seja, o bebê será amamentado sempre que sentir fome e irá mamar o quanto quiser, até se sentir satisfeito. Nos primeiros meses, é normal que a criança mame com frequência e sem horários regulares. Como a amamentação exclusiva é recomendada até os seis meses de idade, é importante deixar que o bebê se sacie apenas com o leite do peito. Além dele ser o melhor alimento, também formenta o vínculo entre a mãe e a criança, permitindo que ela se sinta protegida e segura.
Para a mãe, amamentar em livre demanda estimula a produção de leite. É justamente o ato de dar de mamar que faz a mama produzir o alimento. Além disso, os seios devem ser esvaziados com regularidade para evitar condições como o ingurgitamento mamário. Ela também pode ser um método natural para evitar uma nova gravidez nos primeiros seis meses após o parto, pois é possível que seu ciclo menstrual só se restabeleça quando o bebê iniciar a alimentação complementar.
A decisão de amamentar é de responsabilidade exclusiva da mãe. Então se optar pela livre demanda, além de amamentar o bebê sempre que ele sentir fome, é importante deixar que esvazie a primeira mama antes de oferecer a outra, se ele quiser. O leite do início da mamada tem mais água e mata a sede. Já o do fim da mamada tem mais gordura, mata a fome e faz com que ganhe peso. Por isso, a mãe deve começar cada mamada pelo peito em que o bebê mamou por último na mamada anterior. O tempo de permanência em cada mama também não deve ser fixado.
E por fim, fique tranquila mamãe! Diferentemente do que se idealiza, muitas vezes as mulheres se deparam com alguns desafios que podem desestimular a amamentação, como o bico do seio rachado e dolorido, o cansaço físico e emocional e a própria cobrança da sociedade e da família. Mas como vimos, há motivos de sobra para insistir na prática. Se você tem a oportunidade de amamentar, aproveite este momento único!